Está na pauta do Governo de Santa Catarina a elaboração de um projeto para ligar ilha e continente, a partir de uma verba oriunda do Banco Mundial.
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São 55 km entre os dois locais, via terrestre. Em horário de pico, um percurso que não tem como fazer em menos de duas horas – Google Maps/Google/divulgação/ND
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Se traçar uma linha reta (imaginária) entre o extremo da Praia da Daniela, até Tijuquinhas, é um projeto que faz todo sentido – Google Maps/Google/divulgação/ND
São R$ 75 milhões reservados ao Estado para aplicar na implantação de balsas para fazer a travessia entre a Praia da Daniela, no Norte da Ilha e Tijuquinhas, bairro de Biguaçu.
A informação foi apurada pela Coluna Bom Dia e, dessa forma, cabe a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade elaborar o projeto.
A origem da verba prevê o mesmo modal no Sul da Ilha que, apesar de maior dificuldade por não ter, sequer, ligação rodoviária às margens da Baía, também deve ser analisado pelo governo.
Há muita confiança pelos corredores da secretaria já que, no entendimento da administração Jorginho Mello (PL), muitas empresas estão interessadas nos potenciais do Estado que é considerado “a bola da vez” em todo o País.
“Nós colocamos esse projeto no financiamento do Banco Mundial, que Santa Catarina foi contemplada. O Banco Mundial está muito animado com Santa Catarina por aquilo que a gente representa economicamente.”, contou Ricardo Grando, secretário-adjunto de Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina.
SC está com a chance nas mãos
É preciso uma série de confluentes para que o projeto vá em frente. O maior, sem dúvida nenhuma, é a vontade política.
Preço da tarifa é motivo de reclamação entre os usuários, no Norte do Estado; seria preciso fazer um novo modelo administração haja vista que os atuais, em Santa Catarina, são recheados de problemas e polêmicas – Foto: Arquivo/NDTV
Partindo da ideia que o dinheiro é passível de captação e que empresas têm total interesse em investir em Santa Catarina, é a grande chance da atual administração – e da região – revigorarem sua mobilidade.
Outro ponto favorável é que, em caso de um ferry boat, a burocracia seria muito menor, principalmente, no que diz respeito às licenças. Uma balsa, nesse caso, seria muito menos agressiva ao meio ambiente, por exemplo.
Se vai sair do papel, é uma outra conversa, a verdade é que trata-se de uma grande oportunidade do atual governo que, se posta em prática, pode revolucionar a mobilidade da região.
