O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) instaurou um inquérito civil para pedir providências em cima do descaso registrado com o viaduto da Via Expressa (BR-282), limite entre São José e Florianópolis, denominado “faixa de gaza”.
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Cenário corriqueiro no espaço que representa o limite entre Florianópolis e São José – leo munhoz (4)
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Local é ponto de descarte irregular de lixo. Todos os dias – leo munhoz (13)
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Polícia Militar esteve no local para o chamado “choque de ordem” – leo munhoz (12)
Na portaria assinada pelo promotor Daniel Paladino, da 30ª Promotoria de Justiça da Capital, há “urgência” para a realização de uma reunião na próxima quarta-feira (13), a partir das 15h30, na sede do MPSC.
O tema foi destaque do blog da Coluna Bom Dia, na noite deste domingo (10).
Além dos prefeitos de Florianópolis e São José, o encontro quer a presença das polícias Civil e Militar de Santa Catarina, além de representantes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Ainda de acordo com o documento, a intenção é que haja uma solução consensual para amenizar os problemas de “degradação social, tráfico de entorpecentes, caos sanitário, riscos a mobilidade e escalada da violência”.
Em caso de não haver um denominador comum, o Ministério Público se compromete em recomendar os municípios declararem situação de emergência.
Blitz da Polícia Militar na ‘faixa de gaza’
A Polícia Militar de Santa Catarina realizou uma blitz, na tarde desta segunda-feira (11), sob a Via Expressa (BR-282).
A intenção, além de dar o “choque de ordem”, era buscar elementos relacionados aos eventos registrados na última semana, na região, onde ao menos dois homens foram mortos após confrontos com a polícia.
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Polícia Militar realizou uma blitz na tarde desta segunda-feira (11) – Leo Munhoz/ND
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Polícia Militar esteve no local para tentar amenizar a situação – leo munhoz (9)
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Viaduto de Campinas, a chamada “faixa de gaza” – leo munhoz (8)
A última semana foi de muita tensão no bairro Monte Cristo, região continental de Florianópolis. Ainda na quinta-feira (7), uma operação da Polícia Civil resultou na morte de um homem de 19 anos.
Já no sábado, dois dias depois, a comunidade realizou um protesto pela morte de dois dias antes. Uma série de ocorrências foi registrada e, dessa vez a Polícia Militar, ao tentar conter algumas ações, teria supostamente matado outro homem.
