Pode até ser uma constatação precipitada, mas a verdade é que menos de 24 horas depois do encontro para solucionar os problemas do viaduto de Campinas, limite entre Florianópolis e São José, o cenário era absolutamente o mesmo.
A Coluna Bom Dia esteve no local e constatou muito lixo espalhado e a presença de pessoas em situação de rua.
Nem a limpeza do local que foi compromissada e repartida entre os municípios, nem a presença total da Polícia Militar e nem a estrutura do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para inviabilizar a permanência na região foram constatados.
Em contato com o Dnit, inclusive, a informação é que não há uma decisão sobre o que exatamente fazer no local para tentar inviabilizar a permanência de pessoas em condições de vulnerabilidade no local.
A expectativa é que seja elaborado algum projeto a fim de isolar a área e evitar a presença das pessoas sob a Via Expressa (BR-282).
Os municípios, que devem realizar um revezamento no trabalho de limpeza do local, podem realizar esse acerto nos próximos dias.
O problema é antigo e, certamente, não vai mudar da noite para o dia. Mas o cenário, um dia depois da mobilização, é apenas mais um filme repetido.
O que diz o Ministério Público
Mediador do encontro, o Ministério Público observa a situação com “calma”. Não só pelo acerto recente entre as partes, mas porque a expectativa é que as iniciativas entrem em vigor nos próximos dias.
O órgão, no entanto, promete monitorar a situação de perto e não descarta, em caso de não evolução, partir para a recomendação da situação de emergência.